📊 Educação Financeira: O Básico que Funciona

📊 Educação Financeira: O Básico que Funciona

Princípios fundamentais para organizar suas finanças pessoais

Atenção: Este conteúdo é de caráter meramente educativo e informativo. Não são recomendações de investimentos.

Sempre que alguém me pergunta sobre educação financeira e organização pessoal do dinheiro, eu falo que em resumo, é algo muito simples e que todo mundo sabe, mas que na verdade, a minoria pratica. Porque é simples, mas não significa que seja fácil de seguir com constância, principalmente no começo.

💡 1. Gastar menos do que ganhar

Essa é a clássica, né? Podemos dizer que é o néctar da educação financeira. Como eu já falei, é o lema aqui do canal: "Nunca gaste tudo que você ganhar".

De toda vez que você receber sua renda ou qualquer dinheiro a mais, já encare a ideia de você reservar uma parcela para você como se fosse um boleto que você deve pagar para você mesmo.

São os conselhos de Arkad do livro "O Homem Mais Rico da Babilônia":

"A cada 10 moedas que ganhar, gaste apenas nove ou menos. Faça o orçamento de seus gastos para dar conta de suas necessidades, alguns prazeres e mesmo assim, poupar pelo menos 10%".

Eu gosto muito desse livro porque ele fala o básico das finanças pessoais, mas o básico que funciona. E é claro que se você conseguir poupar mais de 10%, melhor ainda. Mas se você hoje só pode 10%, comece mesmo assim.

Por exemplo, você ganha R$ 2.000 por mês, poupar R$ 200 todos os meses. Ou se caso você tá em uma fase de grande aperto financeiro, comece nem que seja com R$ 50 por mês, só para criar o hábito de poupar.

🛡️ 2. Reserva de Emergência

Poupar dinheiro todo mês para que exatamente? Para primeiramente, ter uma reserva de emergência. Outra coisa óbvia nas finanças pessoais, que sempre que falo para alguém sobre reserva de emergência, a pessoa fala: "Sim, é sempre bom ter uma reserva financeira, né?". Mas a verdade é que a minoria da minoria tem reserva de emergência.

Para você que não sabe para que serve a reserva de emergência, é você ter um dinheiro que vai te amparar em momentos de imprevistos. Por exemplo, de dar problema no seu carro, dar problema no encanamento da casa, ficar doente ou até mesmo ser demitido.

O que é consenso entre os especialistas em finanças pessoais é termos seis meses do nosso custo de vida na reserva. Ou seja, se você gasta mensalmente R$ 3.000, ter R$ 18.000 na reserva já é considerada uma reserva de emergência completa.

E não é por isso que você deve desanimar. Como eu já falei em outros vídeos, ter qualquer dinheiro na reserva já é melhor do que não ter nada. Por exemplo, ter R$ 100, R$ 500, R$ 1.000. Bom, qualquer dinheiro vai ser bom em comparação a não ter nada.

🚫 3. Evitar dívidas de consumo

Em resumo, a definição de dívida é a gente assumir o compromisso futuro que pagaremos por algo que adquirimos no presente. Sendo muito comum para empresários investirem em expansão do próprio negócio, ou de alguém que quer trabalhar de Uber, financiar um carro, ou até mesmo para quem quer fazer um financiamento da casa própria de forma planejada.

Porém, tem um tipo de dívida que se todo mundo pensar racionalmente, vê que não faz sentido nenhum no âmbito da educação financeira, que são as dívidas de consumo. Sendo basicamente, a gente se endividar para comprar coisas que não são essenciais.

Quando parcelamos o cartão de crédito, a taxa pode variar entre 2% a 4% ao mês. Enquanto empréstimo pode ser de cerca de 5%, 7%, 10% ou até mesmo 15% ao mês.

Para você ter uma ideia, uma dívida de R$ 1.000 a juros de 4% ao mês se torna uma dívida de R$ 2.000 em cerca de um ano e meio. Enquanto que uma dívida de R$ 1.000 a juros de 8% ao mês vira uma dívida de R$ 2.000 em apenas nove meses.

"Nunca compre nada se não tiver dinheiro"

📈 4. Investir, mesmo que pouco

A verdade é que se você poupa qualquer dinheiro para deixá-lo parado na conta corrente ou na poupança, você tá perdendo dinheiro com o passar do tempo por conta da inflação. Então, precisamos colocar o dinheiro para trabalhar, para render.

Exemplo: Se você tem hoje 25 anos e consegue investir R$ 300 por mês com rendimento de 12% ao ano, em 10 anos consegue alcançar R$ 66.000. Isso tendo investido do próprio bolso R$ 36.000, enquanto que R$ 30.000 foi apenas de rendimentos sobre rendimentos.

E claro que é importante aumentar o aporte mensal, a quantia que você vai investir todo mês. Mas muitas vezes, a mudança de mentalidade de você começar a investir mesmo com pouco é o que vai fazer você buscar ganhar mais com seu trabalho para começar a investir mais futuramente.

🔄 5. Simplificar o padrão de vida

Quando converso com pessoas de fora desse nicho da educação financeira, geralmente quando falo de viver um padrão de vida abaixo da nossa renda, as pessoas falam: "É verdade, o negócio é ter simplicidade na vida e não esbanjar".

Porque veja só, se alguém hoje ganha R$ 2.000 por mês e gasta tudo que ganha, e caso passe a ganhar R$ 4.000, pode sim começar a gastar mais, até porque passou a ganhar mais. Mas não precisa gastar todos os R$ 4.000 só porque tá ganhando R$ 4.000 agora.

Pode, por exemplo, subir o padrão de vida para R$ 2.500 e poupar R$ 1.500. Ou subir o padrão de vida para R$ 3.000 e poupar R$ 1.000 todo mês.

👵 6. Planejar a aposentadoria

Todos nós sabemos que as famílias atualmente estão optando por ter menos filhos, tendo um filho por casal ou às vezes até escolhendo por nem ter filho. Sendo muito diferente da realidade das famílias antigas que tinham cinco, sete ou até 10 filhos por casal.

Enfim, com essa baixa taxa de natalidade, pelas pessoas viverem mais, em um futuro próximo, terão mais pessoas na idade de se aposentar do que pessoas na idade ativa de trabalhar e contribuir com o INSS.

Olha, para você ter uma ideia, hoje cerca de 70% dos aposentados e pensionistas ganham um salário mínimo por mês.

Então, é por isso que é tão importante tudo isso que falo em todo vídeo aqui no canal: de não gastar tudo que ganhar, ter uma reserva de emergência e principalmente, investir para no longo prazo ter pelo menos um dinheiro que vai ser suficiente para uma aposentadoria digna.

Conteúdo educativo sobre finanças pessoais | Baseado nos princípios do livro "O Homem Mais Rico da Babilônia"

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