Teratogênese e Psicofármacos na Gravidez

Teratogênese e Psicofármacos na Gravidez

Imagem Exemplo

🤰 Teratogênese e Psicofármacos

Riscos de Psicofármacos durante a Gravidez

Psicofármacos geralmente implicam pouco risco obstétrico, mas a maior preocupação é com os riscos para o bebê. Esses riscos podem incluir:

  • Teratogênese (principalmente quando usados no primeiro trimestre da gestação)
  • Retardo do crescimento
  • Disfunções neurológicas (no segundo e terceiro trimestres)
  • Toxicidade e abstinência após o parto (quando usados no terceiro trimestre)
  • Prejuízos ao longo do desenvolvimento da criança (teratogênese comportamental)

É importante pesar os riscos potenciais do medicamento contra o risco de não tratar adequadamente uma gestante que precisa de um psicofármaco.

Estudos sobre Teratogênese

As informações sobre teratogênese derivam de estudos não controlados, como relatos de caso, estudos de coorte, e levantamentos feitos em bases de dados que incluem informações sobre a gestante, medicamentos utilizados, condições do parto e do bebê.

Ajuste de Doses durante a Gravidez

Durante a gravidez, há um aumento na metabolização de diversas drogas, no volume de líquido extracelular e na taxa de filtração glomerular, o que pode exigir ajuste na dose diária de certos medicamentos. Por exemplo:

  • A maior taxa de filtração glomerular observada durante a gravidez diminui a litemia, necessitando de aumento da dose de lítio.

No pós-parto, com o retorno ao funcionamento basal do corpo da mulher, os ajustes precisam ser feitos novamente, geralmente reduzindo as doses.

Estudos Longitudinais e Ajustes de Riscos

Estudos podem confirmar ou refutar hipóteses levantadas por casos esporádicos. Eles podem gerar preocupações em determinados momentos, mas ao longo dos anos, novas informações podem reduzir esses riscos, como aconteceu no caso da anomalia dos grandes vasos cardíacos associada ao uso de lítio.

Eletroconvulsoterapia (ECT)

A Eletroconvulsoterapia (ECT) é uma opção segura para tratar depressão grave, catatonia e transtornos afetivos tanto na gravidez quanto no puerpério. Ela pode ser considerada como uma alternativa quando os riscos do uso de psicofármacos são elevados.

Principais Considerações sobre o Uso de Psicofármacos na Gravidez

  • Avaliar os riscos do medicamento versus o risco de não tratar a gestante
  • Ajuste de doses durante a gravidez devido à metabolização alterada
  • Monitoramento cuidadoso das condições maternas e fetais

💊 O uso responsável e monitorado de psicofármacos durante a gravidez é fundamental para garantir o bem-estar da mãe e do bebê.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.