“As regras técnicas que estou apresentando aqui, alcancei-as por minha própria experiência, no decurso de muitos anos, após resultados pouco afortunados me haverem levado a abandonar outros métodos.”
    
    
        Os psicanalistas jovens e ávidos indubitavelmente ficarão tentados a colocar sua própria individualidade livremente no debate, e poderia se esperar que seria útil para o paciente conceder-lhe um vislumbre dos defeitos e conflitos mentais do seu médico, porém, a experiência não fala a favor de uma técnica afetiva desse tipo, pois, apesar de poder fazer o paciente apresentar mais cedo coisas que já conhece (mas que esconderia por mais tempo por meio das resistências convencionais), não se consegue nada no sentido de revelar o que é inconsciente ao paciente.
    
    
        O médico deve ser opaco aos seus pacientes e, como um espelho, não lhes mostrar nada, exceto o que lhe é mostrado.
    
    
    
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